A R E T H A

Expedição Sankofa

Em 2024, nasceu a primeira expedição formada exclusivamente por pessoas negras a escalar a montanha mais alta do continente africano: o Monte Kilimanjaro. Não foi apenas uma conquista geográfica. Foi um marco simbólico, histórico, social — e urgente. A Expedição Sankofa, que tive a honra de liderar, foi o reencontro de corpos negros com o topo.

Essa foi a primeira expedição 100% negra do continente africano, realizada por um grupo da América Latina. Um feito histórico que precisa ser contado, reconhecido e amplificado.

Um topo que, por séculos, nos foi negado — não apenas nas montanhas, mas também na sociedade, nas oportunidades e nas narrativas.

Realizei e guiei essa expedição para tornar visível a nossa luta por  uma justiça social,  sustentabilidade e igualdade racial, para dar um passo enorme, muito além do cume.

Transformamos a montanha em palco de visibilidade, orgulho, pertencimento e reconstrução da identidade negra. E buscamos comunicar, por meio da mídia, a urgência de ampliar essa conversa.

SANKOFA, palavra de origem africana, significa “retornar e resgatar o que foi perdido”.

E foi exatamente isso que aconteceu: uma volta às raízes para transformar o presente e reescrever o futuro. 

Porque quando pessoas negras ocupam lugares de destaque — não como exceção, mas como protagonistas — toda a sociedade é convidada a rever suas estruturas.

Onde há voz, há força. Onde há visibilidade, há transformação.

Por isso, sigo rompendo barreiras e construindo pontes.

Sankofa: quando corpos negros escalam montanhas, histórias inteiras se erguem junto!

Identidade, de voz e de pertencimento.

Palestras

Escalar o Kilimanjaro com uma expedição só de pessoas negras é desafiar o cume, a estrutura e o silêncio. 

Para saber mais sobre palestras, incluindo a conquista e história do Everest, clique aqui 

Poder Interno Bruto

“Poder Interno Bruto é a força que nasce dentro de cada um de nós, uma energia que não depende de status, origem ou posses, mas da coragem de acreditar em si, persistir e transformar desafios em potência.”

É o pico livre mais alto do mundo!

Na Expedição Sankofa, o Kilimanjaro deixa de ser apenas o pico livre mais alto do mundo — torna-se um grito por visibilidade, um marco que convida a sociedade a enxergar o valor desse protagonismo negro.

A Expedição Sankofa é sobre mostrar que nós, pessoas negras, também fazemos parte das grandes alturas do mundo.

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“No cume da África, a gente não grita vitória. A gente grita por todas as vozes que são silenciadas.”

– Aretha Duarte –

O topo da África nunca esteve tão perto das nossas raízes. Essa escalada é sobre pertencimento, memória e futuro.

Expedição Sankofa, protagonizada por pessoas negras.

No Sankofa, não era sobre quem chegava primeiro, mas sobre como a gente cuidava um do outro. Foi o amor coletivo que sustentou cada metro de subida.

Mais do que físico, o Kilimanjaro exigiu entrega emocional, espiritual e ancestral. Havia algo maior nos guiando — e eu aprendi a confiar.

Ao estar ali, sendo uma mulher preta no ponto mais alto da África, entendi que ocupar esse lugar era também abrir caminhos. O mundo precisa ver que estamos aqui.

No silêncio da montanha, ouvi muita coisa que o barulho do mundo não deixa chegar. Aprendi sobre mim, sobre o tempo e sobre o que realmente importa.

Estar no continente africano, em uma montanha tão simbólica, é sentir que nossos passos continuam a caminhada dos que vieram antes. Cada passo ecoava memória e história.

Saiba mais sobre palestras corporativas

A Expedição Sankofa é mais do que a conquista de uma montanha por pessoas negras. É um marco de visibilidade e pertencimento que convida a sociedade a enxergar a importância de reconhecer histórias apagadas e a potência de quem precisa, todos os dias, acreditar que um mundo melhor é possível para todos.

Montanhista, empreendedora socioambiental e líder ESG que começou sua jornada na periferia de Campinas e alcançou o topo do mundo.

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